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Opinião

Saudades das selfies

Marcelo não quer uma aliança, ainda que pontual, do PSD com o Chega. Ponto final. Este é o cerne da questão

Longe vão os tempos do Marcelo “paz e amor”, o Presidente dos afetos, que fez da selfie uma poderosa e inesperada arma política. Um país martirizado por quatro anos de dura austeridade entregou-se ao novo estilo presidencial com entusiasmo e alguma volúpia, uma forma alegre de fingir que o país estava a melhorar. Embalado pela popularidade, Marcelo concretizou um “bloco central” com António Costa, para grande irritação da direita e manifesta satisfação da esquerda coligada na ‘geringonça’. Foram felizes. Mesmo sem o saberem. Desse tempo já nada resta, a não ser que Marcelo parece querer sair de Belém como entrou: zangado com a sua área política. Uma zanga que ultrapassa as pequenas picardias de circunstância, arte em que Marcelo é mestre.

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