Governar com base em perceções é governar sempre com base no preconceito de alguém
Escreveu-se muito (e muito bem) sobre as declarações da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário da Palma Ramalho, segundo a qual “há crianças amamentadas até à primária para as mães terem horário reduzido” (além de “naturalmente que não faria sentido manter três dias de luto gestacional para os pais”). A título de exemplo, e apenas aqui do Expresso, permito-me salientar os textos de título autoexplicativo “Quanto vai custar a um país de velhos cortar nos direitos de quem ainda tem bebés?”, da editora de sociedade Rita Ferreira, e “A infância não é recuperável. Legislemos como quem sabe disso”, da médica de família Deolinda Almeida. Resta desejar que a senhora ministra revele mais capacidade no capítulo “Segurança Social” do que nos quesitos “Trabalho” e “Solidariedade” do nome do seu ministério.
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