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Opinião

Para o bem ou para o mal, cada gesto conta

Este colapso da ajuda internacional — que inclui também cortes do Reino Unido, França e outros — ameaça reverter décadas de progresso em saúde global

Todos já ouvimos a expressão: “Há gestos que salvam vidas.” Mas também sabemos que outros — muitas vezes até por omissão — as tiram. E há decisões que, tomadas a milhares de quilómetros, reverberam em silêncio até se transformarem em lápides. Num mundo onde tudo parece imediato, esquecemo-nos de que as consequências nem sempre chegam com estrondo. Às vezes instalam-se devagar, invisíveis, até ser tarde demais. O corte abrupto do financiamento da USAID — a maior agência de ajuda humanitária e desenvolvimento do mundo — é um desses gestos silenciosos.

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