A nossa estrutura fiscal é uma forte condicionante da nossa estagnação
O estado da nação continua marcado por uma economia que cresce pouco. A narrativa dominante, que exclui a habitação, sugere normalidade económica. É ilusório. Com o pico do PRR previsto para 2025 e grande parte do investimento canalizado para o Estado, seria anómalo que o PIB não crescesse, que as contas públicas não melhorassem ou que os salários não subissem, num contexto de desemprego historicamente baixo. Mas estes sinais são o resultado de um impulso temporário, financiado externamente — não de uma vitalidade estrutural. O problema permanece: baixa produtividade, fraca intensidade tecnológica e escassa geração de valor autónomo.
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