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Opinião

A complexidade que assusta

Na ausência de educação sexual estruturada, cria-se um espaço que será inevitavelmente preenchido pelos algoritmos e pela indústria do sexo digital

Edgar Morin explicou que a complexidade não é uma complicação a eliminar, mas uma característica fundamental da realidade. O pensamento complexo abraça a incerteza, as contradições, a multiplicidade de perspetivas. É precisamente a “complexidade” que o ministro da Educação invoca para retirar a identidade de género do currículo de Cidadania. Será também essa a justificação para retirar a educação sexual? É a simplicidade possível num mundo onde crianças e adolescentes acedem à pornografia antes de aprenderem o que é o consentimento?

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