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Opinião

Os últimos crentes

A Europa foge dos custos da transição climática em vez de os redistribuir. A transição climática exige investimentos colossais e mudanças profundas nos estilos de vida

O Politico descreve esta semana a solidão em que se encontra Teresa Ribera, vice-presidente da Comissão Europeia para a Transição Limpa, Justa e Competitiva. Numa Europa que encara as políticas verdes de modo ambíguo, oscilando entre o luxo inacessível e a arma política populista, Ribera trava batalhas cada vez mais solitárias. Dez anos depois do Acordo de Paris e da encíclica “Laudato si’”, a UE simplifica (leia-se: enfraquece) três pilares centrais do Pacto Verde, o chanceler alemão Friedrich Merz exige o cancelamento total da legislação de diligência devida em sustentabilidade corporativa, e França e Itália pressionam por mais desregulação. Como disse Ribera quando morreu o Papa Francisco, está em curso uma “contrarreforma”.

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