A conversa da reforma do Estado tem décadas. Parece o Alqueva e o novo aeroporto. Sem mudanças a sério, nada acontece
Já tínhamos saudades de uma boa discussão sobre a reforma do Estado. Tivemo-la quando José Sócrates extinguiu estruturas, mudou carreiras e até criou um quadro de funcionários excedentários. Voltámos a tê-la nos anos da troika, onde os cortes foram duros, mas temporários, e escassearam verdadeiras mudanças. Sobrou a caricatura do guião de Paulo Portas. Chamem-me cínico, velho do Restelo, o que quiserem, mas não acredito que algo de muito estrutural vá acontecer. Teremos retoques administrativos, reorganização de estruturas e um ou outro instrumento novo na gestão dos funcionários públicos. No final, o mais provável é que fique a faltar quase tudo.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: JSilvestre@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate