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Opinião

É Portugal, ninguém leva a mal

Quando se trata da extrema-direita existe uma espécie de tendência reincidente a tudo menorizar e relativizar

Ao escrever estas linhas, esforço-me por imaginar qualquer grupo extremista que se estivesse a organizar para imprimir em 3D armas letais que pudessem ser utilizadas numa invasão ao Parlamento e que não levasse as instituições a um elevado estado de alerta. E a única possibilidade que vejo de isso poder acontecer é caso se tratasse de um grupo de extrema-direita — exatamente o que se passou nesta semana.

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