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Opinião

Cada um no seu lugar

Cada um no seu lugar

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Durante um período, que correspondeu à fase de radicalização de Sócrates e à ‘geringonça’ de Costa, o PS não foi reconhecível

Há quem diga que as eleições de 18 de maio deixaram tudo na mesma; que o Governo que delas resulta é igual ao que tínhamos; que a situação é tão instável como a que existia. Não concordo; a mudança foi substancial. Para o melhor e para o pior, o quadro político alterou-se significativa e substancialmente. Para o pior, considero a grande subida do Chega e, sobretudo, este passar a ser o segundo maior partido do Parlamento como preocupante e digno de uma reflexão profunda. Para o melhor, considero que a grande queda do BE, a diminuição do PCP, a ascensão do Livre a maior partido à esquerda do PS, foram boas notícias. Porém, mais importante do que isto, é a mudança dos discursos políticos, sobretudo do seu tom, entre os dois partidos com maiores responsabilidades e obra feita em Portugal — PS e PSD.

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