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Opinião

Estrelas do vazio

O resultado das eleições é, ao dia de hoje, bastante imprevisível. Não arrisco prognósticos, mas atrevo-me a perguntar: se o Chega chegar a segunda força política nacional, o que vai acontecer com quem passa a terceiro lugar? E quem formar Governo, como irá lidar com André Ventura?

A campanha eleitoral fica marcada por aquilo que não aconteceu. As omissões são muitas e graves e resultam de uma estratégia deliberada para afastar a discussão de assuntos potencialmente polémicos ou com um carácter profundamente ideológico. A política em 2025 prefere vender a imagem de líderes que sabem jogar voleibol na praia, andam de moto, que são exímios a dançar ou a equilibrarem-se nos ombros dos seus apoiantes. As campanhas sempre tiveram estes episódios, mas também tinham quem fosse capaz de vincar as diferenças face aos seus adversários e apresentar caminhos distintos para a resolução dos problemas reais.

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