Um Estado social, conjuntamente com um sistema fiscal progressivo, promove a equidade e contribui para que vivamos numa sociedade socialmente mais justa
Algumas pessoas mais atentas já haviam notado o fascínio que a direita e a extrema-direita parecem produzir sobre os jovens, em particular do sexo masculino, na Europa, não sendo Portugal exceção. Segundo um estudo do European Policy Centre, publicado em abril deste ano, os dados do “European Electoral Studies” sugerem que nas últimas eleições para o Parlamento Europeu 17% dos homens com menos de 25 anos votaram em partidos da extrema-direita, praticamente o dobro da percentagem de mulheres jovens, que se fixou em 9,5%. O diferencial é mais pronunciado em alguns países da União Europeia, incluindo Portugal, onde praticamente cinco (4,9) jovens do sexo masculino votaram na extrema-direita por cada jovem do sexo feminino. Neste parâmetro Portugal apenas é ultrapassado pela Croácia.
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