O conservadorismo está bem presente nesta campanha eleitoral. Num país que odeia reformas, ninguém fala delas
Durante anos, Medina Carreira andou a perorar contra o leviatã estatal, os lóbis que dele se alimentam e do corporativismo que coloca o interesse de grupos à frente do interesse de todos. Mostrou como o sistema de pensões era, e ainda é, insustentável. Muitos chamavam-lhe louco, mas foi outra a loucura que em 2011 levou o país ao resgate externo para evitar a bancarrota. Mais recentemente, o economista Vítor Bento, atual presidente da Associação Portuguesa de Bancos, escreveu um ensaio com o sugestivo título: “Porque é que propor reformas não ganha eleições.” Nada mais atual.
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