Todos os países têm as suas manias eleitorais. Portugal desenvolveu uma arte própria, a do escapismo coletivo
Pode um país da União Europeia ter eleições na primavera de 2025 e discutir o seu futuro como se estivesse em 2024? Infelizmente, a pergunta não é retórica. No exato dia em que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos se enfrentaram naquilo que encaram como uma desforra, os dois maiores partidos alemães fecharam um difícil acordo de Governo, forjado na assunção de que a Alemanha e a Europa atravessam um dos momentos mais determinantes da sua existência.
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