A maternidade não precisa de ser uma guerra total que só acaba com uma mãe a desistir de si própria ou a desertar para outro lado. Mas não há maternidade sem luta e constantes cedências
No livro “Swing Time”, a escritora inglesa Zadie Smith descreve a experiência da maternidade como uma guerra total, onde os filhos só ficam contentes com a rendição da mulher à condição exclusiva de mãe. É muito bonito garantir que todas as mulheres têm direito a uma vida para lá dos filhos enquanto ainda só existem no plano das intenções. Logo que há filhos de carne e osso, toda essa conversa, muito racional, desaparece. A mãe recém-empossada dá por si a enfrentar um ser que só vai desistir quando ela admitir que a sua função neste mundo é ser só mãe.
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