Em vez de pensar só em como negociar com os americanos, na Europa devíamos pensar mais em como oferecer alternativas às pessoas, empresas e capitais que querem sair dos EUA
Da perspetiva de um estrangeiro, os EUA são hoje um país diferente de há umas semanas. Um imigrante no país tem hoje algum receio em ser deportado. Uma empresa com relações comerciais com americanos tem hoje algum receio em serem-lhe cobrados impostos inesperados quando um bem ou serviço atravessa a fronteira. Um investidor com poupanças no país tem de ter algum receio de que surjam do nada novos controlos na circulação de capitais ou mesmo um imposto sobre os seus rendimentos. Em linguagem de economia, os “prémios de risco” dos EUA subiram em todas as dimensões, porque o país tem hoje de me oferecer mais para eu escolher lá viver, negociar ou investir.
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