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Opinião

O mundo muda, mas não a guerra ao Alojamento Local

O mundo muda, mas não a guerra ao Alojamento Local

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Como diziam os velhos ‘Monty Python’, quando o humor era sério de absurdo, vamos agora para algo completamente diferente. Deixamos as eleições e a farronca de Trump e centramo-nos na cidade, ou nas grandes cidades do país (onde, por sinal, dentro em breve, haverá eleições autárquicas)

O ponto é que, em Lisboa, termina hoje a consulta pública sobre uma proposta ao Regulamento de Alojamento Local (AL). A proposta, em si, parece não ser de monta: apenas alarga à cidade o entendimento de que é impossível ter novos AL enquanto o rácio destes for igual ou superior a cinco por cento.

Aprovada por autarcas de todos os espetros políticos (salvo o BE, que deve querer uma restrição maior), o que a proposta indica é que pode ter o Lumiar muito menos de 5% de rácio de Alojamentos Locais (e, na verdade, tem, tal como Benfica e, até, Campolide ou Campo de Ourique) e nem um AL se pode fazer naquela freguesia. E isto porque Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior têm rácios de, respetivamente, 25,4; 44,9 e 68,8%.

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