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Opinião

A ética da conveniência impõe-se e o poder está na rua

Transformar um Conselho de Ministros numa arruada para decidir sobre nada […], convidando militantes para abrilhantar a festa (quanto terá custado aos contribuintes?), é transformar o Estado numa agência do partido. É levar o poder para a rua, não por vontade do povo para influenciar mudanças políticas, mas por vontade dos políticos para endrominar o povo. Quem semeia ventos colhe tempestades

Ao tempo das sondagens sucede-se o tempo dos debates, que dará lugar ao tempo da campanha, que vai trazer novas sondagens, onde as intenções de voto em cada partido já permitirão fazer uma aposta firme nos vencedores. O resultado eleitoral nem é o mais importante. Tendo de fazer uma opção, sendo intrinsecamente democratas, temos de conviver bem com um resultado que seja o oposto do que desejamos. Na vitória e na derrota, o que se espera dos políticos é que cuidem da saúde da democracia. Aliás, a não ser que exista um cataclismo político, os inquiridos dão já como certa a vitória da AD, mesmo responsabilizando os partidos do governo pela crise política e apontando ao primeiro-ministro falta de transparência.

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