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Opinião

Boaventura Sousa Santos: o paternalismo machista encontra a soberba progressista

Boaventura fala como um bispo do passado. Usa uma linguagem com um alegado poder mágico – o jargão pós-moderno funciona como o latim; opaco, impenetrável e na posse da pose do homem poderoso - para se defender e para culpabilizar as mulheres. Será que o professor doutor acha mesmo que somos todos estúpidos?

Os estudos de Boaventura Sousa Santos nunca respeitam métodos científicos, eram ideologia mascarada, partiam da tal epistemologia pós-moderna que dizia que não há verdade, apenas perspetivas. Uma tese que, lamento, sempre me cheirou a fascismo ou para-fascismo, um fascismo com roupagem progressista e revolucionária e disruptiva e o diabo a sete das modas intelectuais, mas relativista até ao coração como todos os fascismos. Hoje não fica bem lembrar isso, porque o trumpismo vive neste pós-verdade, mas o certo é que foram revolucionários de cátedra como Boaventura que criaram o campo intelectual para o pós-verdade.

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