Luís Neves foi ainda mais longe. Naquele momento, em direto para o mundo ver, deu uma ordem a todos os investigadores da Polícia Judiciária ao dizer que o homem que estava a seu lado era inocente, ou seja, não era para ser investigado. Inaceitável
Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária, apareceu ao lado de Fernando Gomes, ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), para dizer ao mundo que este não era visado nas investigações e buscas que estavam naquele preciso momento a decorrer. “O dr. Fernando Gomes e o dr. Tiago Craveiro não são visados nesta investigação. Não há qualquer indício [...] e agradecer ao dr. Fernando Gomes o trabalho que fez à frente da Federação.” Ao fazê-lo, não só quebrou todas as regras de sigilo a que está obrigado como prestou um péssimo serviço à Justiça e à polícia que lidera.
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