Qualquer economista dirá o óbvio: este chocolate está barato demais. E depois, como os demais, quererá prová-lo
Antes de tudo, a declaração de interesses: nunca provei o chocolate do Dubai, não sei se alguma vez o farei e não sou sequer apreciador de pistácio. Mas fascinam-me estes fenómenos. Que não são tão raros quanto se possa pensar. Qualquer economista dirá o óbvio ao observar a corrida louca ao chocolate, que esgota em minutos e é revendido a preços exorbitantes no ‘mercado negro’: está barato demais. Parece um contrassenso e não é. É apenas microeconomia. Só vendido mais caro seria possível equilibrar a procura — estratosférica, neste momento — e a oferta.
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