O crédito à habitação teve o valor mais alto de sempre no ano passado. Só por milagre os preços das casas desceriam
Os preços das casas causam sempre enorme espanto. Há anos que estão a subir, mês após mês, e nem assim a surpresa diminui. Até notícias que seriam óbvias para qualquer observador minimamente informado, como Portugal ser o país onde a distância entre os rendimentos das famílias e o custo da habitação é maior, causam perplexidade. Não se percebe se é falta de atenção ou crença de que as coisas se corrigem por magia. Bem alertava esta semana o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais: “Se nada for feito, vamos voltar a ver Lisboa com barracas.” Já faltou mais.
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