O ódio é mais fácil: crónica sobre “Adolescência”, a série que nos arranha com a mais perigosa e absurda porta que as tecnologias abriram
Como um sucesso de fast-food, que envenena mas sabe bem por um bocado, que é mais barato e está em todo o lado
Jornalista e escritor
Como um sucesso de fast-food, que envenena mas sabe bem por um bocado, que é mais barato e está em todo o lado
Atravesso uma fase problemática, daquelas em que não sei se é de mim ou dos outros, se o chão está torto ou eu é que não sei dançar, mas a verdade é que cada vez mais abandono a meio livros, ou séries, ou filmes. Gosto de pouca coisa, ou muita da coisa que por aí se faz não gosta de mim. Instala-se-me um tédio, um bocejo do previsível, ou, pior, a estupefacção de continuar a não entender como se publica ou filma tanta mediocridade.
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