O tempo da política e o tempo da economia têm relógios diferentes. Mas vão ter de acertar os ponteiros em breve
Mais do que um verdadeiro ímpeto reformista, este Governo nasceu com a pressa de fazer coisas. De resolver problemas. De dar prova de vida. O tempo sempre foi o seu principal inimigo. Não passava na discussão do programa. Não resistia na discussão do Orçamento. Talvez sobrevivesse a Marcelo. Mas nunca sobreviria ao próximo Presidente. Ou ao próximo Orçamento. Os mais otimistas davam-lhe dois anos de vida. Não chegou a um. O anterior Governo tinha maioria absoluta e durou dois anos. Antes desse, o segundo de António Costa, sobreviveu dois anos e cinco meses. Por este caminho nem para resolver problemas há tempo. Reformas, nem pensar.
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