A crise das dívidas é uma brincadeira de crianças face ao desafio que a Europa tem pela frente
Há umas semanas, Donald Trump provocou estupefação quando exigiu 5% do PIB em defesa aos países da NATO. Até que J. D. Vance aterrou em Munique, afastou a Europa das negociações da Ucrânia e deu a entender que, a partir de agora, os países europeus terão de se defender sozinhos. E várias perguntas ficaram sem resposta. Os EUA vão sair da NATO? Vão manter-se mas querem retirar tropas da Europa? Fica tudo na mesma se os europeus pagarem mais? As respostas ficam para mais tarde. Mas o mundo mudou. A Rússia pode sair fortalecida e a Europa terá de se fazer à vida. A cimeira de Macron revela a noção do perigo e a incapacidade de lidar com ele. Não poderia haver pressão maior para gastar mais em defesa.
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