Agora, a nós, os europeus, resta-nos continuar a viver, seja como for, e a eles, os nossos líderes, resta-lhes abanar a cauda, como anteviu Putin
Assim como a enxurrada de decretos espalhafatosamente assinados por Trump está a transformar a democracia americana numa espécie de Coreia do Norte vergada ao culto da personalidade de Kim Il-Donald, também a sua ânsia de tornar tudo irreconhecível e irreversível está a acelerar o mundo. Deixemos agora de lado os seus sinistros projectos para a Palestina, onde o seu plano de ‘paz’ se resume a uma limpeza étnica, com a expulsão dos palestinianos da sua terra — um plano saudado por 76% dos israelitas. Fiquemos pela análise daquilo que aparentemente se pode concluir da expedição punitiva que ele enviou à Europa, do seu longo e frutuoso telefonema com Vladimir Putin e do início das conversações sobre a Ucrânia em Riade, reunindo os chefes da diplomacia russa e americana e deixando de fora ucranianos e europeus.
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