Entre a moral e a política há um pântano que não se atravessa a direito
Se tivesse de escolher uma palavra para definir o espaço público do nosso tempo, cada vez mais moralista, puritano e autoritário, essa palavra seria “adolescente”. Na fase adolescente, o cérebro tem dificuldade em processar as zonas fronteiriças, a empatia, a ambiguidade, a complexidade moral de uma situação. É tudo absoluto, bom ou mau, santo ou pecador. Os adolescentes foram sempre assim. O que é estranho no nosso tempo é vermos tantos adultos a pensarem e a falarem como adolescentes; só sabem endeusar ou demonizar.
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