Todos falam da reforma da Justiça mas ninguém a faz. Até o mais recente candidato à Presidência da República, Marques Mendes (anunciou-o ontem pela terceira vez, como é seu timbre), quando elegeu uma trilogia para a sua campanha — ambição, estabilidade e ética —, não deixou lá expresso que a Justiça, apesar de necessitar de ambição, de estabilidade e de ética, precisa, ainda mais, de uma reforma que passa por um banho de bom senso. Esse bom senso, que parece fugir aos magistrados e, em parte, a muitos dos restantes agentes que se movem nos tribunais, está arredado de muitas investigações, de muitas peças processuais e até de muitas sentenças. É uma tragédia.
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