O “cuidado de si” exige o cuidado dos outros, em especial numa relação a dois, qualquer que seja a sua natureza
Um dos meus títulos favoritos é o daquele ensaio de Nietzsche que discute “a verdade e a mentira no sentido extramoral”. Para a maioria das pessoas, julgo, não tem grande utilidade falar em verdade e mentira nesse sentido, excepto em assuntos estéticos ou lúdicos. Mas Nietzsche, é claro, não tinha a moral (certamente não a judaico-cristã) em grande estima, para sermos eufemísticos. E considerava “verdade” uma palavra sem significado, tão gasta, escreveu, como a efígie de uma moeda que já passou demasiadas vezes de mão em mão.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pedromexia@gmail.com
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate