Cerca de dois milhões de portugueses vivem no limiar da pobreza, dos quais 500 mil pensionistas recebem perto de 500 euros por mês
Esqueçam a degradação dos serviços públicos, o permanente colapso do Serviço Nacional de Saúde, a crónica crise do sistema de ensino, as cativações e a burocracia. Tudo isso é mau, mas o pior da herança dos últimos oito anos é a persistência da pobreza. Dados divulgados nas últimas semanas pelo INE e pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), relativos a 2023, mostram que Portugal tem o segundo pior desempenho da União Europeia na redução da pobreza. Pior mesmo, só a Roménia. A política de “sacar aos ricos” para dar aos pobres, enunciada por Mariana Mortágua, não acabou com os ricos, que continuam ricos, nem com os pobres, como se vê.
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