Os ucranianos têm preocupações mais prementes: têm de lutar para manter a sua própria língua e cultura distintas, bem como o seu próprio governo. Uma vez assegurada a sua soberania, nem eles, nem os lituanos, terão qualquer razão para recear a poesia de Pushkin ou a música de Tchaikovsky
Em 2022, o então ministro da Cultura da Lituânia, Simonas Kairys, decidiu que a representação do bailado clássico do compositor russo Tchaikovsky, O Quebra-Nozes, já não era uma forma adequada de celebrar a época natalícia. A Lituânia apoia firmemente a Ucrânia, e Kairys, acreditando que a cultura russa não podia ser separada do imperialismo russo, apelou por uma “quarentena mental” – também conhecida como “descolonização cultural”.
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