Centeno não está só a afetar a imagem do Banco de Portugal. Afeta também a sua própria credibilidade
Começa a ser ensurdecedor o silêncio de Mário Centeno sobre as suas mal disfarçadas ambições presidenciais. Com esse comportamento está a prejudicar o Banco de Portugal, instituição que deve estar à margem de aproveitamentos políticos, governamentais, partidários ou pessoais. Centeno permitiu, aparentemente de forma deliberada, que a dúvida se tenha instalado, alimentando a ideia de que continuar governador faz parte da estratégia de pré-candidatura à Presidência da República. Como ainda faltam seis longos meses para o fim do seu mandato, a situação tenderá a piorar, não o contrário.
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