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Opinião

O futuro da indústria automóvel europeia em jogo

Manfred Weber e Paulo Cunha

Presidente do grupo PPE no Parlamento Europeu e chefe da Delegação do PSD no Parlamento Europeu

Com a produção em risco e o sector dos veículos elétricos a sofrer uma grave crise de procura, não podemos continuar como se nada estivesse a acontecer

Com 13 milhões de empregos, 255 fábricas e 15 milhões de veículos produzidos anualmente — representando até 7% do PIB da União Europeia (UE) —, não é exagero afirmar que a indústria automóvel é o coração industrial europeu. Concebidas por engenheiros brilhantes e visionários, as icónicas marcas europeias exportaram para o mundo uma experiência única, construída ao longo de décadas de inovação e paixão, impulsionando um vasto ecossistema económico de PME que sustentam economias locais na cadeia de valor. Contudo, o coração está a enfraquecer, minado por fatores económicos adversos e por erros políticos de consequências desastrosas. Na Alemanha, França, Itália e Bélgica, todos os dias chegam notícias de encerramentos de fábricas e de milhares de trabalhadores que poderão ficar desempregados. Quando marcas outrora sólidas e emblemáticas vacilam de repente, toda a Europa estremece. A situação é crítica. Não se trata apenas da perda de empregos — está em jogo a própria soberania do nosso continente. No Partido Popular Europeu (PPE) não estamos dispostos a assistir de braços cruzados; acreditamos firmemente que o futuro da mobilidade deve ser definido na Europa.

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