A única coisa certa é a continuação da crise das democracias. Onde essa crise nos conduzirá a seguir é difícil saber
Há dias perguntaram-me qual o desafio mais importante de 2025. Não é fácil responder. Continuamos com conflitos graves na Europa e no Médio Oriente e riscos significativos do seu alargamento e também de novos conflitos, por exemplo na Ásia e Pacífico. Economicamente, as incertezas são muitas. Temos assistido a um regresso do nacionalismo e protecionismo económico e a administração Trump ameaça com o seu reforço. A descarbonização da economia continua a alimentar tensões sociais e geopolíticas que ainda não encontrámos forma de resolver e está a trazer uma competição entre os grandes blocos económicos pelos recursos da nova economia. Olhámos para o mundo e parece que deixámos de ter crises para viver em crise.
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