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Opinião

Avistam-se défices

Avistam-se défices

João Silvestre

Editor Executivo

Centeno tem razão no alerta: a despesa não pode continuar a subir a este ritmo. Mas tem mais graça olhar para a tática política

Não é a primeira vez que Mário Centeno faz comentários sobre política económica. Faz, aliás, parte do seu papel como governador. Fê-lo várias vezes nestes quatro anos e meio à frente do Banco de Portugal (BdP). Mas tem irritado particularmente o Governo de Montenegro porque toca em algumas das suas medidas mais emblemáticas. E porque é um ex-ministro de António Costa. Criticou a lógica da fuga de jovens, desvalorizou o impacto do IRC (com base num artigo do departamento de estudos) e veio agora avisar — a partir de projeções do banco — para o regresso do défice. Esta última é, de longe, a mais interessante. Pela perspetiva técnica, a preferida dos economistas, e pela tática política, que anima os political junkies.

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