O peso eleitoral crescente dos mais velhos impede que qualquer reforma com significado seja feita no sistema
O meu grande medo com a política orçamental não se concretizou. Eu temia que a inexistência de uma maioria sólida no Parlamento facilitasse o regresso de Portugal aos défices. É da natureza das coisas: sem uma maioria sólida, pode haver eleições a qualquer momento, pelo que o Governo tem de estar sempre preparado para a sua ocorrência. Como, tipicamente, as políticas eleitoralmente agradáveis no curto prazo são despesistas, as contas derrapam.
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