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Opinião

“The Smiths”, primeiro álbum da banda de Morrissey e Johnny Marr, lançado em 1984

O pessimismo sexual, inaceitável hoje, faz-se assim hegemónico, e Morrissey transmite-o, arcaico, arisco, poético, às gerações seguintes

Não é que não se percebesse em 1984. Mas 40 anos depois do lançamento do primeiro álbum dos Smiths, ainda é mais notório o tema “variedades da experiência sexual”. A capa do álbum, com o actor warholiano Joe Dallesandro, joga com a iconografia gay, mas o letrista e vocalista recusa a afirmação identitária, quer leituras abertas e abrangentes, não aceita o binarismo, e professa uma forma de abstenção ou celibato. Mas fosse ou não celibatário, fosse ou não gay, Morrissey, aos 24 anos, não pensava noutra coisa.

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