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Opinião

Substack. A moda dos blogues 2.0

Uma plataforma que não dá lucro mas gera milhões para alguns autores é uma das novas casas de escritores e jornalistas. Até quando?

Uma plataforma online de newsletters, criada em 2017, que já chegou a ter uma proposta de Elon Musk. Parece notícia do reino da fantasia, mas não é. Entretanto, Musk não fez o negócio que queria e comprou o Twitter. É um dos homens da tecnologia mais próximos de Donald Trump, novo Presidente norte-americano. Há males que vêm por bem. A plataforma chama-se Substack, sem fins lucrativos, é intuitiva, personalizável e começa a ganhar o interesse de nomes grandes, da política mas não só. O “Financial Times” deu outros exemplos: páginas dedicadas a mobília e a design reúnem milhões de seguidores no Substack. Também é possível encontrar quem só queira partilhar uma fotografia de gatos num café em Seul, porque, como se sabe, os gatos são os reis da internet. Este é, então, um novo mercado, livre das abordagens tradicionais dos órgãos de comunicação social, que quebra a parede entre o jornalista e o leitor, dando uma proximidade tão rara nos dias que correm e permitindo aos autores uma maior independência sobre os seus conteúdos.

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