Portugal tem sido uma história de sucesso. Fazer esta afirmação não devia ser iconoclasta
O livro de Pedro Boucherie Mendes “A Década Prodigiosa — Crescer em Portugal nos Anos 80” apresenta uma visão iconoclasta do país, ou seja, apresenta uma visão luminosa e otimista de Portugal, e isso choca com a preguiça neoqueirosiana que está no ADN da nossa elite. O símbolo máximo desta preguiça foi talvez Vasco Pulido Valente (V.P.V.), que vendeu durante décadas a mesma crónica apocalíptica: Portugal é uma choldra, é impossível reformar este país, nada melhora neste país, só neste país! — este azedume rezingão era (e é) um maneirismo estético e reacionário de uma elite bem instalada à esquerda e à direita. Elite essa que nunca quis ver e compreender o país real do último meio século.
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