Foi sempre a dimensão tão confortável quanto ridícula deste país que me fez enervar com qualquer discussão regionalista
Acontece-me de cada vez que surgem as eleições norte-americanas. Fico a olhar para os resultados e as suas coloridas projeções e ponho-me a vaguear imaginações. Uma vez que sou nabo a matemática, nada do que penso é cálculo seguro. São mais sentimentos como, por exemplo, o de esmagamento. A América, nome incorreto com que abreviamos os Estados Unidos, não é bem um país, daí a nossa tendência de lhe chamarmos várias coisas. É quase um continente. Para o que hoje aqui me interessa, é, sem dúvidas, uma enormidade. Olho os quadros com os estados e lá me volta a estupefação. Portugal seria o equivalente a um Maine, eventualmente, ou seja, na última dezena de 50 tamanhos.
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