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Opinião

Escrever é triste

Escrever é triste

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Podem crer que, muitas vezes, talvez demasiadas, escrever é mesmo triste­. Aliás, participei num blogue cheio de pessoas interessantes, que tinha esse título. Inspirado em Carlos Drummond de Andrade, o enorme poeta brasileiro, que num texto genial explica como nós, os que escrevemos, temos os olhos no teclado, enquanto, lá fora, “a vida estoura, não só em bombas, como em dádivas de toda a natureza”; do mundo, Drummond dixit, nós fazemos “puré de palavras”. E fazíamos. Nesse blogue, animado por Manuel S. Fonseca, Pedro Norton, Pedro Bidarra, Rita Roquette de Vasconcellos, Eugénia Vasconcellos, Sandra Barata Belo, Teresa Conceição ou Vasco Grilo, entre outros, havia gente de todas as proveniências políticas, profissionais, sociais, e todos sabiam quão triste é escrever e quanto de empadão, ou puré, há nas prosas.

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