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Opinião

Deepfakes e pornografia falsa: um problema sério nas escolas

Deepfakes e pornografia falsa: um problema sério nas escolas

Ana Rita Guerra

Jornalista

Na Coreia do Sul rebentou um escândalo gigantesco com a descoberta de mais de 500 escolas e universidades em que alunos criavam e distribuíam imagens pornográficas de raparigas (muitas menores) em canais privados

Em menos de 25 minutos e com zero euros é possível criar um vídeo pornográfico falso de alguém usando apenas uma fotografia da sua cara. Uma em cada três ferramentas de criação de deepfakes, ví­deos artificiais de qualidade tão elevada que é difícil distingui-los de imagens reais, permite a criação de vídeos pornográficos. Pior: estas ferramentas estão a espalhar-se de forma descontrolada pelas escolas, com vítimas e autores que são muitas vezes menores de idade. Há poucos recursos ao dispor das vítimas e ainda menor conscien­cialização de quão grande o problema se tornou nos últimos dois anos.

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