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Opinião

O divórcio: mães ou crianças?

A infidelidade no casal, ou a sua possibilidade, pode ser libertadora para a mulher, mesmo que seja prejudicial para as crianças

Os economistas, por vezes, são impopulares quando estudam tópicos sociais importantes em relação aos quais há tantas emoções (e ainda bem) que a análise fria de custos e benefícios cria um choque. Gary Becker foi o grande pioneiro deste tipo de economia. O seu famoso livro “Um Tratado sobre a Família” discutia se as “melhores” mulheres se casam com os “melhores” homens, as vantagens da poligamia, quantas crianças ter e quanto gastar na sua educação, ou as razões para haver divórcios e as suas consequências. Nas últimas duas décadas, este campo de investigação tem sido dominado por estudos empíricos que usam dados para documentar regularidades estatísticas que por vezes são óbvias, mas não deixam de ser desconfortáveis. A reação a estes estudos tem mudado, e muito, revelando mais sobre a sociedade do que sobre os factos em si.

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