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Opinião

O admirável mundo Ozempic

A era da pílula contracetiva teve impactos que se sentem hoje. A do Prozac, mudanças radicais. A molécula que emagrece está a mudar a sociedade profundamente

Há umas semanas, escrevi aqui que a economia europeia estava reduzida à LVMH, o conglomerado sediado em Paris que reúne a Louis Vuitton e um imenso portfólio de luxo. Bronca. Tinha-me esquecido do reino da Dinamarca, sede da Novo Nordisk, que já se tornou na maior empresa europeia — maior do que os carros alemães ou as malas francesas. Tinha-me escapado o Ozempic (semaglutido), o medicamento inicialmente pensado para os diabéticos tipo 2, fabricado pela tal Novo Nordisk, e que se tornou num fenómeno cultural com efeitos dominó que vão muito além da mera eficácia no emagrecimento. E que já vale mais do que toda a economia dinamarquesa. E há quem receie que o Ozempic se torne no que a Nokia foi para a Finlândia. Mas até lá muita teratonelada de gordura visceral se perderá.

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