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Opinião

Eleições na era da inteligência artificial

Eleições na era da inteligência artificial

Ana Rita Guerra

Jornalista

No agregado de sondagens da plataforma FiveThirtyEight, que usa um algoritmo complexo para prever o resultado das eleições nos Estados Unidos, a candidata democrata Kamala Harris tem uma vantagem de 2,7% face a Donald Trump. A diferença é tão pequena que o ponteiro que indica quem tem maiores possibilidades de vencer a 5 de novembro está pousado no meio. Harris tem uma favorabilidade ligeiramente maior — nas simulações do algoritmo, vence 55 vezes em cada 100, contra 45 vezes de Trump. Mas a maioria dos simuladores não consegue pender de forma definitiva para um ou outro candidato, o que frustra analistas, doadores, campanhas e os próprios eleitores. É por isso que há um novo elemento a ser chamado para a linha da frente: sondagens feitas por agentes artificiais. A introdução de inteligência artificial numa atividade de longa tradição, mas com problemas crescentes nos últimos anos, é quase inevitável nesta era. O que ainda não sabemos é como estes métodos podem mudar não só como se fazem sondagens, mas também o seu efeito no eleitorado.

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