Crónica em que o escriba demonstra que a última palavra é sua: despedida
Eis-nos chegados à última crónica. É a crónica noventa e nove e assim é que deve ser porque acabar num número redondo, ainda por cima o cem, seria uma tremenda falta de imaginação. E, para a última crónica da palavra da semana, a palavra só podia ser despedida. Mentira. Podia ser “adeus” ou “tchauzinho” ou “fui”. Se em vez de palavra da semana fosse a expressão da semana podia ser “tirar bilhete”. Ou podia ser uma saída à francesa, discreta, sem ninguém dar conta. Para esta última vamos tarde. Agora já não é uma saída à francesa. É uma despedida. Por isso a palavra tem de ser despedida. Desculpem, a palavra tem de ser “despedida”. Façamos de conta que tem mesmo de ser.
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