Os bancos insistem que a troca de informação sensível para nada serviu. Para quê tanto zelo, então?
Imagine, caro leitor, que tem uma padaria paredes meias com outra que vende pães exatamente iguais. Todos os dias competem por clientes que decidem em função do preço mais baixo. Acha que teria vantagem em conhecer antes o preço que o seu vizinho ia praticar no dia seguinte? É difícil dizer que não. Bastaria colocar o seu ligeiramente abaixo e ficar com a clientela toda. E se partilhassem o preço como pacto de não agressão quem sairia a perder? Claro, o cliente, porque o preço combinado, mesmo que implicitamente, seria sempre superior ao da concorrência.
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