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Opinião

Eu, aqui e agora ou o risco dos egoísmos metropolitanos

Eu, aqui e agora ou o risco dos egoísmos metropolitanos

Jorge Gonçalves

Geógrafo e professor no IST

A participação pública na definição do traçado do metro de Loures merece reflexão

A coisa conta-se rapidamente. Há cerca de um ano e meio, foi colocado em discussão pública e por um pouco mais de um mês o traçado de uma nova linha de metro e a implantação das respetivas estações. Atravessando uma área periférica a Lisboa, esta infraestrutura permitirá obter múltiplos ganhos sociais, ambientais e até económicos, com o incremento à utilização do transporte público, diminuição dos tempos de percurso, aumento das frequências e conforto nas deslocações e redução das emissões poluentes. Acresce ainda que, atendendo às experiências semelhantes registadas em Portugal, este novo corredor de circulação será uma extraordinária oportunidade de regeneração e valorização urbana, devolvendo autoestima a habitantes e trazendo novos dinamismos económicos à escala local [para quem quiser explorar o tema em Portugal pode consultar, designadamente, Adorean, E., Ilovan, O., & Markuszewska, I. (2022), “Reshaping Territorial Identities and Creating Place Attachment Through Transport Infrastructure. Case Studies: The Metros in Almada, Lisbon and Porto. In Preserving and Constructing Place Attachment in Europe” (pp. 287-310), Springer].

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