Leonard tinha a autoridade de quem procurou a sabedoria em inúmeros ritos, sacrifícios, boémias, tradições e tentações
Cohen fez esta semana 90 anos. Bem sei que o correcto é dizer “faria” ou “teria feito”, uma vez que ele morreu aos 82, em 2016; mas sempre encontrei em Leonard Cohen um elemento extemporâneo, intempestivo ou intemporal, como quiserem, que me parece decisivo no impacto que teve e tem ainda. Lembremos que quando se estreou em disco era um “velho” de 33 anos; que o vimos em palco septuagenário, elegantíssimo e gaiato; e que no beatífico ano de 1992 comunicou aos beatos do fim da História ou da paz perpétua: “I’ve seen the future, brother: it is murder”.
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