Professor universitário, ex-ministro da Educação
A discussão em torno do Orçamento do Estado tem estado profundamente equivocada. Não se discute o orçamento, porque não é conhecido. Não se discutem as opções do Governo que já são bem visíveis. Discute-se apenas o que pode acontecer se o orçamento for aprovado ou se não for aprovado
Há uns quantos comentadores que decidiram sozinhos, como eles dizem, “o que os portugueses querem”. Deliberaram entre eles que os portugueses querem o Orçamento do Estado aprovado, independentemente do que contenha, que os portugueses não querem eleições. E também decidiram que é o PS e não o Governo que tem de garantir essa aprovação. Tudo isto num curioso alinhamento de astros entre comentadores, Governo e Presidente da República.
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