A escritora escreve sobre a vida no Alentejo... para “fugir a coberturas mediáticas que aproveitam o desespero das vítimas”
Na minha casa da aldeia existe um sino de ventos pendurado num ramo da nespereira. Vai tilintando ao longo do dia, acordando-me dos meus pensamentos. O barulho delicado dos tubos ocos de metal lembra-me a atmosfera de um mosteiro budista. Desde que vim viver para o Alentejo sinto-me em paz. É outra vida espaçosa e lenta. Quando vou à cidade queixo-me de que há demasiada gente, demasiado trânsito, demasiada hostilidade.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate